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Procuradora de SP desmente Pazuello e diz que a Justiça não irá impedir início da vacinação

Do Poder360:

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (Crédito: Arquivo Agência Brasil)

A procuradora-geral do Estado de São Paulo, Lia Porto Corona, afirmou que “não vê nenhum óbice jurídico” para que o governo estadual tenha iniciado a vacinação contra a covid-19 nesse domingo (17.jan.2021). A declaração foi uma resposta ao ministro Eduardo Pazuello (Saúde), que insinuou que a ação da gestão de João Doria (PSDB) teria problemas jurídicos.

enfermeira Mônica Calazans recebeu uma dose da CoronaVac, imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, logo depois que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso emergencial da vacina. Mais de 100 outros profissionais da saúde também receberam a 1ª dose do imunizante.

Ao comentar o início da vacinação em São Paulo, Pazuello disse que “o Ministério da Saúde tem em mãos, nesse momento, as vacinas tanto do Butantan quanto da AstraZeneca”. A pasta enviou ofício ao Instituto Butantan, responsável pela produção da CoronaVac no Brasil, solicitando 6 milhões de doses do imunizante.

“Todas as vacinas produzidas pelo Butantan estão contratadas de forma integral e exclusiva para o PNI  [Plano Nacional de Imunização, do governo federal], inclusive essa que foi aplicada agora. Isso é uma questão jurídica. É a Justiça quem tem que definir”, declarou o ministro. Ele também disse que “nenhuma dose pode ser retirada desse contrato”.

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