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Procuradoria havia recomendado libertação de manifestantes mais de uma semana atrás

 

A Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo, seção do Ministério Público que trabalha diretamente com os desembargadores do Tribunal de Justiça, havia recomendando a revogação da prisão preventiva de Fábio Hideki Harano e Rafael Marques Lusvargh mais de uma semana antes de um juiz finalmente colocá-los em liberdade.

Os jovens, detidos por 46 dias, tiveram os alvarás de soltura expedidos ontem (7).

“A prisão preventiva não se revela necessária e adequada”, escrevera o promotor de justiça designado Luis Felipe Tegon Cerqueira Leite aos magistrados da 3ª Câmara de Direito Criminal.

O membro da promotoria recomendou aos magistrados que substituíssem a detenção dos manifestantes por “medidas cautelares alternativas”, citando como possibilidades o comparecimento mensal em juízo, a proibição de ausentar-se da cidade e a proibição de frequentar manifestações populares – o que a defesa dos jovens consideraria inconstitucional.

 

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RBA