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Proibição do STF faz cair a letalidade policial no Rio pela 1ª vez em 7 anos

Do UOL:

Rio de Janeiro é o estado em que policiais mais matam crianças e adolescentes
Tania Rego/Agência Brasil

A proibição pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de operações policiais em favelas do Rio de Janeiro durante a pandemia reduziu em 34% o número de mortes por agentes de segurança na região metropolitana em 2020. Trata-se da primeira queda desde 2013 —período que coincide com o início da falência da política de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

Na prática, com a queda, 288 vidas foram poupadas. A conclusão integra estudo do Geni-UFF (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense) —com base em números do ISP-RJ (Instituto de Segurança Pública)— para identificar os impactos da decisão do STF de junho passado, que restringiu operações policiais em favelas durante a pandemia.

No ano passado, policiais civis e militares foram responsáveis por 1.087 mortes quando em serviço contra 1.375 em 2019 —diferença de 288 vidas.

O estudo mostra que o número de operações policiais caiu 59% no ano passado —foram 320 ações contra 785 de 2019. É o número mais baixo verificado entre 2007 e 2020

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