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Promotor que acusa Rennam da Penha nega racismo: “Também sou minoria”

O DJ Rennan da Penha, preso desde abril de 2019.
Foto: Divulgação

Da Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O promotor responsável pela denúncia que acusa o DJ de funk Rennan da Penha de associação ao tráfico de drogas, Sauvei Lai, diz que as provas contra ele são “robustas”. “Tem delação dizendo que ele de fato era olheiro [de traficantes]”, afirma Lai. “Mas querem dizer que é preconceito.”

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“Ele [Rennan] é um de 37 denunciados. Não existe conspiração contra a periferia do Brasil”, afirma Lai. “Não sou preconceituoso, não sou racista. Até porque sou asiático, também sou minoria.” O DJ foi absolvido em primeira instância e nega as acusações.

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Rennan vê distinção no tratamento dado a bailes funks em favelas. “Tem outras festas com consumo de droga e ninguém bate lá pra acabar. Na favela, o caveirão vai, entra, aí tem correria e acontecem muitas coisas que não deveriam acontecer”, diz. 

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