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Propaganda partidária na TV terá uma série de novos desafios

Propaganda partidária
Foto: Reprodução

A propaganda partidária obrigatória na televisão e no rádio retorna cinco anos após ter sido extinta. Nos próximos meses apresentará aos dirigentes de legendas uma série de novos desafios legais.

A lei prevê a veiculação de inserções de 30 segundos em horário nobre. Eles serão usados pelos partidos neste semestre para promoverem seus candidatos nas eleições de outubro ou se apresentarem aos eleitores, caso do União Brasil, junção de PSL e DEM. Com informações da Folha.

As legendas poderão usar a propaganda para difundir programas partidários, transmitir mensagens aos filiados sobre eventos e atividades internas, divulgar a posição do partido em relação a temas políticos e ações da sociedade civil, incentivar a filiação e promover a participação política de mulheres, jovens e pessoas negras.

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Cuidados redobrados em propaganda partidária

Partidos têm redobrado os cuidados para não sofrerem punições às vésperas do início da campanha eleitoral. O motivo são as regras que proíbem pedido explícito de voto, além de novos dispositivos da lei, como o combate às fake news.

“A lei não permite promoção de candidatura, por isso vamos com todo o cuidado, seguindo orientação jurídica. Mas é evidente que o Rodrigo Pacheco vai ter protagonismo”, diz o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Nos cinco anos em que a propaganda partidária de TV ficou suspensa, a ameaça representada pela desinformação passou de questão lateral a preocupação central, a ponto de sua proibição constar explicitamente da lei.

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