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PSOL aprova medidas para enfrentamento do governo Bolsonaro

PSOL

Da Assessoria de Imprensa do PSOL:

O Diretório Nacional do PSOL, reunido na manhã deste domingo (11), aprovou resolução que aponta as orientações do partido para o próximo período. Na avaliação dos dirigentes que apresentaram o texto, a conjuntura será marcada pelo enfrentamento ao governo de Jair Bolsonaro e pela agenda de retrocessos que pautará os trabalhos no Congresso Nacional.

Organizar a resistência e a unidade popular é o grande chamado à militância, em consonância com o conjunto dos movimentos sociais do campo da esquerda. “A política que deve predominar no cenário que se avizinha, portanto, é o de frente única democrática na defesa dos direitos do povo brasileiro. Isso significa reunir todos os setores progressistas, democráticos e nacionais em torno de uma frente contra o governo de Jair Bolsonaro, preservando plenamente nossa independência política. No interior da frente única, trabalharemos para constituir com MTST, PCB e outros, um polo à esquerda que garanta nossa identidade e o fortalecimento de nosso projeto de enfrentamento às elites”, ressalta a resolução.

A primeira tarefa é manter a aliança política formada durante o processo eleitoral em 2018. “Esse é, hoje, o setor capaz de expressar uma política independente e combativa no movimento de massas. É através da aliança que poderemos fortalecer a Frente Povo Sem Medo, articular ações conjuntas com outros setores do movimento social e dar uma resposta à enorme disposição militante de milhares de brasileiros e brasileira, especialmente jovens, que saíram às ruas nesse segundo turno para combater a extrema-direita. Devemos estimular, portanto, a criação de espaços de ação de base, como comitês da juventude sem medo, mulheres sem medo, LGBTs sem medo, além dos espaços territoriais já existentes”.

De acordo com a resolução, a segunda tarefa é fortalecer a atuação combativa do PSOL no Congresso Nacional. O partido também vai propor ações conjuntas com os demais setores democráticos para uma ampla campanha no sentido de cobrar a elucidação do assassinato político da vereadora Marielle Franco, não só descobrindo os assassinos, como também os mandantes.

“Somos aqueles e aquelas que não desistiram do projeto socialista quando muitos se curvaram às razões de Estado; somos aqueles e aquelas que lutam para reorganizar um polo de esquerda capaz de liberar a energia transformadora de nosso povo; somos aqueles e aquelas que não escolheram o lado fácil da história. Daremos o combate, nas instituições políticas e jurídicas, mas principalmente nas ruas, para impedir que Bolsonaro imponha seu programa de ódio e sofrimento ao povo brasileiro”, finaliza o documento.