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PT retira apoio à candidatura de Freixo no Rio

Freixo procura governador do Rio e pede união
Nesta terça (2), o PT anunciou que retirou o apoio à candidatura de Marcelo Freixo. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O PT retirou o apoio à candidatura de Marcelo Freixo para o governo do Rio de Janeiro. Em nota, a sigla diz que debate “alternativas de coligação majoritária” para “um forte palanque” de Lula.

O partido decidiu romper com o deputado federal após cabo de guerra para indicações ao Senado Federal. O PT quer que a candidatura de André Ceciliano seja endossada pelo PSB. Mas o partido não quer abrir mão de seu candidato próprio, Alessandro Molon.

“Nesse cenário, infelizmente não é mais possível manter o apoio a candidatura Freixo ao governo do estado”, diz o PT. O partido ressalta que a retirada do apoio não é culpa de Freixo e diz que ele “sempre defendeu a unidade da coligação”, mas apostava no convencimento de Molon.

O deputado terá o apoio do PSDB no Rio para disputar o governo do estado. Os tucanos indicaram o ex-prefeito Cesar Maia para ser vice em sua chapa.

Leia a nota do PT na íntegra:

O PT do RJ rompe a aliança com Freixo!

Nos últimos meses, um debate dividiu a coligação de apoio a pré-candidatura de Marcelo Freixo ao governo, foi a insistência do deputado Molon, com apoio de parte da Direção Nacional do PSB, em manter a sua candidatura divisionista ao Senado.

Esse descumprimento de um acordo feito entre Molon e Freixo, entre o PT e o PSB, nos dividiu, com parte da esquerda atacando o nosso companheiro André, pré-candidato do PT ao Senado, numa campanha sórdida nas redes, como não se via faz anos.

A aventura da candidatura divisionista se manteve, mesmo após o Ato na Cinelândia, mesmo após os posicionamentos do próprio Marcelo Freixo, Flávio Dino, Márcio França e Danilo Cabral em defesa da unidade e cobrando o cumprimento do acordo. Aliás, Marcelo Freixo sempre defendeu a unidade da coligação apostando primeiro no convencimento do deputado Molon, confiando no Acordo firmado entre os dois, e depois pressionando Molon e a Direção Nacional do PSB.

Na nossa boa fé, e na nossa crença na importância do cumprimento de acordos, sabendo da nossa responsabilidade na construção de uma coligação de 8 partidos, aguardávamos até agora por uma definição final da Direção Nacional do PSB. Todavia, fomos surpreendidos pela defesa do Presidente Nacional do PSB da manutenção da candidatura divionista e aventureira de Molon.

Consideramos que a divisão na coligação majoritária inviabilizará um palanque forte para o Presidente Lula, inviabilizará as nossas candidaturas majoritárias, tanto Freixo, como o André. Não aceitamos mergulhar nosso partido e nossas campanhas em uma guerra fratricida. Não faremos o jogo pequeno das prioridades pessoais, da manutenção de mandatos proporcionais a todo custo, como é a prioridade de alguns setores.

Reafirmamos a candidatura do nosso pré-candidato André Ceciliano ao Senado, candidatura aprovada por unanimidade no Diretório. Desde 2019, André liderou a ALERJ defendendo a UERJ, os servidores, e a democracia contra os ataques da ultra-direita. André nos representa.

Mas nesse cenário, infelizmente não é mais possível manter o apoio a candidatura Freixo ao governo do Estado. E vamos, nos próximos dias, debater alternativas de coligação majoritária com a Direção Nacional do PT e com os partidos da Federação para que tenhamos um forte palanque do Lula no nosso Estado.

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