“Punhetaço”: alunos dizem à polícia que gesto foi “brincadeira”

Estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), acusados de simular uma masturbação coletiva durante um jogo de vôlei feminino em abril deste ano, disseram em depoimento à Polícia Civil de São Paulo que o episódio, apelidado de “punhetaço”, foi uma “brincadeira”. Até o momento, 12 pessoas foram ouvidas.
Segundo o delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais de São Carlos, os depoimentos foram semelhantes. “Não posso divulgar maiores detalhes. Mas, a grosso modo, eles disseram que foi uma brincadeira. Os depoimentos continuam”, afirmou o delegado ao Metrópoles.
A equipe de investigação está considerando duas possibilidades para solicitar o indiciamento dos suspeitos. De acordo com Baptista, a tipificação depende de “para quem” os alunos mostraram os órgãos genitais.
“Essa questão é muito importante pois poderá definir se o crime foi de ato obsceno (manifestação de ato sexual em público e sem uma vítima específica) ou de importunação sexual, visto que este é muito mais grave”, disse.