Quais carros mais desvalorizam após os 100 mil km? Veja ranking por categoria

Passar dos 100 mil km rodados é um marco importante para qualquer carro, e também um ponto de virada no mercado de usados. Muitos modelos sofrem forte desvalorização ao atingir essa quilometragem, o que impacta o valor de revenda e a atratividade do veículo. Entender quais categorias são mais afetadas ajuda a fazer escolhas mais inteligentes na hora de comprar ou vender.
Entre os mais afetados estão os hatches compactos, especialmente os de entrada com menos itens de conforto e acabamento simples. Esses modelos, embora econômicos, costumam ter maior oferta no mercado e menor liquidez após os 100 mil km. Nos sedãs, a desvalorização depende mais da marca: modelos com manutenção cara ou baixa aceitação perdem valor mais rapidamente.
Os SUVs também sentem o peso da alta quilometragem, especialmente as versões com motores maiores ou manutenção complexa. Em contrapartida, modelos mais econômicos ou de marcas bem avaliadas conseguem preservar melhor seu valor, mesmo com uso intenso. A percepção de robustez ajuda, mas o custo de manutenção ainda é um fator decisivo.
Carros de luxo e modelos premium são os que mais sofrem. Após os 100 mil km, a perda pode ultrapassar 50% do valor original, especialmente se o histórico de manutenção não estiver em dia ou se houver sinais de desgaste. Por isso, antes de fechar negócio, é essencial considerar não só o preço, mas também a liquidez e os custos futuros de manutenção.