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Quando a PF dará o veredito sobre a delação de Mauro Cid

O tenente-coronel Mauro Cid. Foto: reprodução

A Polícia Federal (PF) emitirá em junho sua posição sobre a anulação da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. A posição será incluída no relatório final da investigação que apura a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente, membros de seu governo e militares.

Os investigadores avaliam que não há motivo para antecipar a manifestação da PF sobre o acordo de Cid, pois todas as evidências continuarão válidas, mesmo se o acordo for rescindido, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

A interpretação é que romper o acordo agora, antes de concluir as investigações sobre as joias e o golpe de Estado envolvendo Bolsonaro, poderia causar um “alvoroço desnecessário” no andamento dos inquéritos. A PF expressará sua posição sobre a rescisão, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, terá a palavra final sobre a delação.

O acordo de Cid ficou em risco após o vazamento de áudios do ex-ajudante de ordens divulgados pela revista “Veja”. Nas gravações, ele alegou ter sido pressionado pela PF a falar sobre eventos que não ocorreram ou dos quais não tinha conhecimento. O tenente-coronel também fez críticas a Moraes, afirmando que o ministro “é a lei” e que “prende, solta, quando ele quiser, como ele quiser”.

Após a divulgação dos áudios, Cid prestou um novo depoimento ao STF, no qual voltou atrás em suas declarações nos áudios e confirmou o conteúdo da delação. Desde então, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro retornou à prisão.

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