Apoie o DCM

Quem é Lindôra Araújo, a procuradora que disse ‘não haver provas’ que máscaras são eficazes contra Covid-19

Subprocuradora-geral da República Lindora Araújo Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

A subprocuradora-geral da República afirmou ‘não haver provas’ que máscaras são eficazes contra Covid-19. Mas quem é Lindôra Araújo? No ano passado, o ex-governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), a acusou de ter “relacionamento” com a família Bolsonaro. O ex-juiz federal disse que a subprocuradora-geral da República persegue governadores. Ela negou todas as acusações.

Ele era alvo da operação Tris in Idem e Lindôra Araújo foi quem assinou a petição do MPF que o afastou do cargo de governador. “Mais um circo sendo realizado. Lamentavelmente, a decisão do seu ministro Benedito Gonçalves, induzido pela Procuradoria da República, na pessoa da Dra. Lindôra, que está se especializando em perseguir governadores, desestabilizar os estados da federação, a partir de investigações rasas e buscas e apreensões preocupantes”, afirmou ele na época.

“A Procuradoria possui vários procuradores, por que não se faz para outro Ministério Público e não o direcionamento para determinada procuradora? A procuradora cuja imprensa já noticiou seu relacionamento com a família Bolsonaro”, acrescentou.

“A procuradora da República tem relação com Flávio Bolsonaro. Essas questões precisam ser respondidas”, seguiu acusando. Ela negou.

Leia mais:

1 – Natuza Nery diz que é “neta de pretos” e aprendeu com críticas à sua defesa de Vera Magalhães

2 – VÍDEO: TV Portuguesa repercute ‘piadas’ de Bolsonaro que constrangeram presidente de Portugal

3 – VÍDEO: Veja chegada de Lula ao Piauí

Carreira de Lindôra Araújo

Mas a carreira dela vai além da acusação de Witzel. Ela está no MP desde 1984. É da leva de procuradores pré-Constituição de 1988. Caso queira, pode advogar.

Hoje, ocupa o posto de subprocuradora-geral. Desde que Aras chegou ao posto de procurador-geral da República, é ela que vem galgando posições no MPF. Lindôra é considerada um “braço direito” do atual PGR.

Colegas próximos dizem que as posições políticas dela são bem próximas do governo de Bolsonaro. Ela é tratada como uma procuradora conservadora em todos os temas. Ela defendeu que Bolsonaro não era obrigado a seguir a lista tríplice.