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Quem lê Harry Potter respeita mais gays

A série Harry Potter é famosa por listar vários itens encantados, como capas de invisibilidade, feitiços e até uma passagem escondida na estação de trem King’s Cross, em Londres.

Mas, segundo uma pesquisa publicada no Journal of Applied Social Psychology, o maior truque de mágica dos livros de J. K. Rowling é o de reduzir o preconceito dos seus leitores.

Dois experimentos, um com crianças do ensino fundamental e outro com jovens do ensino médio, apoiaram a ideia de que a leitura dos best-sellers faz com que o relacionamento com grupos como homossexuais, imigrantes e refugiados melhore.

De acordo com o The Independent, é a identificação com o personagem Harry – e o distanciamento do vilão Voldemort – que faz com que o preconceito contra esses grupos seja reduzido.

Ainda segundo o site, a saga apresenta vários exemplos de preconceito, como o desprezo por bruxos mestiços e o tratamento escravo dado aos elfos.

A psicóloga Loris Vezzali, uma das autoras do estudo, disse ao Huffington Post que o protagonista da série “sente empatia por personagem de classes estigmatizadas, tenta entender seus sofrimentos e trabalha pela igualdade social”.

Os jovens que discutiam as passagens preconceituosas lidavam melhor com o diferente – mas isso só acontecia se eles se identificassem emocionalmente com Harry.

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