Quem pode assumir o lugar de Boris Johnson como primeiro-ministro do Reino Unido
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson renunciou ao cargo nesta quinta-feira (7), mas disse que permanecerá até que um novo líder seja escolhido. O anúncio veio depois que seus aliados o abandonaram por causa de seus escândalos recentes.
A corrida para substituí-lo como líder do Partido Conservador e como primeiro-ministro parece aberta. Altos funcionários do governo de Johnson, incluindo o recém-demitido chanceler Rishi Sunak e a secretária de Relações Exteriores Liz Truss, provavelmente concorrerão, e rivais de Johnson como o ex-secretário de Relações Exteriores Jeremy Hunt também devem entrar na corrida.
A primeira etapa da eleição da liderança começará com os 358 membros conservadores do Parlamento votando para reduzir a lista de candidatos declarados a dois. Em seguida, cerca de 180.000 membros do Partido Conservador que pagam quotas votarão para eleger o próximo líder.
Quem poderia substituir Boris Johnson?
Rishi Sunak
Segundo homem mais poderoso de Westminster e rosto dos populares programas do governo no combate à Covid-19, Sunak é cotado há algum tempo para o cargo. No entanto, ele foi multado junto a Johnson por participar de festas durante a pandemia.
Liz Truss
A ministra das Relações Exteriores apoiou Johnson ao longo de seus escândalos enquanto moldava sua própria imagem de falcão nos confrontos com Moscou sobre a invasão da Ucrânia e Bruxelas sobre o Brexit. Ela consistentemente vota como um dos conservadores mais populares entre os membros do Partido Conservador.
Jeremy Hunt
Adversário de Johnson na disputa de liderança de 2019, Hunt é visto como moderado e está se posicionando como um par seguro para substití-lo. O ex-ministro da Saúde e secretário de Relações Exteriores agora preside o Comitê Seleto de Saúde e Assistência Social do Parlamento e está liderando uma investigação sobre a resposta de Johnson à Covid.
Ben Wallace
O perfil do secretário de Defesa cresceu significativamente durante a guerra na Ucrânia, durante a qual ele foi um dos mais fortes defensores internacionais de armar os ucranianos. Veterano do Exército e leal a Johnson, ele é muito popular entre a base conservadora e entre muitos de seus colegas de Westminster.