“Quero paz, não CLT”: como a Geração Z está reinventando o trabalho

A frase “Quero paz, não CLT” virou lema de parte da Geração Z e reflete uma mudança no modo como os jovens enxergam o trabalho. Ao contrário de gerações anteriores, que buscavam estabilidade e carteira assinada, muitos jovens hoje priorizam liberdade, propósito e saúde mental. A rigidez dos horários, o ambiente corporativo tradicional e a cobrança por produtividade constante têm levado essa geração a buscar alternativas como o trabalho remoto, o empreendedorismo e os freelas.
Levantamentos recentes mostram que boa parte dos jovens prefere ganhar menos, desde que possa controlar o próprio tempo. Plataformas como TikTok, Instagram e YouTube também impulsionam essa tendência, oferecendo oportunidades de renda por meio da criação de conteúdo. Além disso, a ideia de “viver para trabalhar” perdeu força. Em seu lugar, cresce o desejo de equilibrar vida pessoal e profissional, mesmo sem os benefícios de um contrato CLT.
Essa transformação já afeta o mercado: empresas têm dificuldade de reter talentos jovens com os modelos de trabalho tradicionais. Flexibilidade, alinhamento com causas sociais e valorização do bem-estar passaram a ser critérios tão importantes quanto o salário. A Geração Z está, na prática, reinventando o que significa “ter uma carreira” em 2025.