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Quilometragem adulterada: como identificar esse golpe e evitar prejuízos na compra do usado

Homem entregando chave de veículo. Foto: Divulgação

A adulteração do hodômetro ainda é um dos golpes mais comuns no mercado de carros usados. Reduzir a quilometragem registrada no painel pode inflar o valor de revenda e enganar compradores desavisados, fazendo parecer que o veículo está em melhores condições do que realmente está. Por isso, saber identificar sinais de fraude é essencial para evitar prejuízos.

Entre as técnicas mais utilizadas pelos golpistas estão a reprogramação do painel digital por meio de softwares específicos e a substituição completa do painel por um de outro veículo com menor quilometragem. Em carros mais antigos, com hodômetro analógico, a alteração pode ser feita de forma mecânica, girando manualmente os números.

Para se proteger, o primeiro passo é sempre solicitar o histórico de manutenção do carro, de preferência com registros em concessionárias ou oficinas de confiança. Comparar a quilometragem das revisões anteriores com a atual pode revelar inconsistências. Também vale verificar o laudo cautelar e, se possível, consultar bancos de dados como o do Detran ou sistemas de seguradoras.

Sinais visuais de desgaste podem servir como alerta. Pedais gastos, volante com aparência lisa, bancos afundados e botões apagados são indícios de uso intenso, incompatíveis com quilometragens muito baixas. Pneus muito desgastados em carros supostamente pouco rodados também merecem atenção.