Ratanabá: Mário Frias reforça fake news sobre “cidade perdida” na Amazônia

Pelo Twitter, Mario Frias reforçou a fake news sobre Ratanabá, uma “cidade perdida” na Amazônia. O ex-secretário da Cultura de Jair Bolsonaro disse ter recebido um pesquisador de uma “entidade independente que revelou” a tal cidade quando ainda ocupava o cargo.
Esse pesquisador é Urandir Fernandes de Oliveira, presidente da Associação Dakila Pesquisas, que não tem vínculo com universidades e órgãos oficiais. Ele aponta que Ratanabá foi a capital do mundo há 450 milhões de anos. Nesta época, no entanto, a Terra tinha acabado de ter seus primeiros vertebrados.
A existência da cidade já foi refutada por pesquisadores, que lembram que a América do Sul sequer existia no período. Mesmo assim, Mario Frias acredita na conspiração e reforça a mentira.
“As pesquisas da associação indicam que Ratanabá teria sido a capital do mundo há 450 milhões de anos e foi construída pela primeira civilização da Terra, chamada Muril, que não era primitiva. O local, segundo os estudos, possui monumentos bem preservados, alguns em formato piramidal, além de tecnologias mais avançadas que as nossas”, diz o ex-secretário.
Ele diz que a associação tem imagens do local, que, até o fim do mês, “estarão processadas e vão nos mostrar o que realmente há lá”.
Vale lembrar que Urandir, fundador da associação utilizada como base por Frias, é o criador da farsa do “ET Bilú”.
A revelação de Ratanabá, a “cidade perdida” na Amazônia Brasileira, virou um dos assuntos mais comentados na mídia e nas redes sociais. Segundo os números do Google Trends, a procura por “Ratabaná” teve um aumento repentino nos últimos dias. A hashtag #EmRatanabá explodiu no TT. pic.twitter.com/4wVhzT2l0S
— MarioFrias (@mfriasoficial) June 14, 2022