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“Recebi meu bebê em uma sacola”: Mulher dirige 60 km com corpo do filho; entenda

Imagem meramente ilustrativa de mão de bebê – Divulgação/Pixabay

Amanda Carlini, de 28 anos, enfrentou a perda de seu filho, Vinícius, com 22 semanas de gestação, em um episódio marcado pela ausência de acolhimento médico. Segundo ela, o processo foi cercado por frases sem sensibilidade e procedimentos desumanos, incluindo o momento em que recebeu o corpo do bebê dentro de uma sacola plástica, acompanhado da orientação de que deveria “colocá-lo na geladeira”.

A experiência levou Amanda a uma sequência de semanas de sofrimento. Entre exames, internação e a indução do parto, a jovem relata que se viu sozinha diante da dor, recebendo pouco apoio emocional por parte do então companheiro e dos profissionais de saúde. O atendimento, de acordo com o relato, agravou ainda mais o luto vivido pela família.

Posteriormente, exames apontaram que a perda gestacional ocorreu devido à trombofilia, uma condição genética que pode causar trombos na placenta. Graças ao diagnóstico, Amanda conseguiu realizar novos acompanhamentos médicos em gestações seguintes. Hoje, é mãe de Gustavo, de 7 anos, e Natália, de quase 2, mas mantém viva a memória do filho Vinícius, a quem homenageia com uma tatuagem.