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Record é obrigada a recontratar jornalista demitido com doença rara

Arnaldo Duran. Foto: Divulgação

A 89ª Vara do Trabalho de São Paulo concedeu uma liminar nesta segunda-feira (6) determinando que a Record recontrate o jornalista Arnaldo Duran, demitido em dezembro do ano passado pela emissora de Edir Macedo.

Segundo a decisão assinada pela juíza Daniela Mori, o canal de televisão discriminou Duran ao dispensá-lo. A magistrada afirmou que as provas nos autos da ação demonstram que ele foi desligado por ter uma doença rara.

Duran foi diagnosticado em 2016 com ataxia espinocerebelar do tipo 3, uma condição degenerativa do sistema nervoso. Em entrevistas para a própria Record, o jornalista relatou os desafios enfrentados com a doença, incluindo a quase perda da fala, mas destacou sua recuperação com tratamento e orações.

Na liminar, a juíza Daniela Mori determinou a reintegração de Duran em 48 horas, juntamente com o restabelecimento do seu plano de saúde. Caso a Record não cumpra a decisão, a Justiça estipulou multa diária de R$ 50 mil. A emissora ainda não se pronunciou sobre o caso.

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