Record e Universal dizem ser alvo de “perseguição religiosa e política” e querem ajuda de Bolsonaro em Angola
Da Coluna de Mauricio Stycer no UOL:

A insatisfação da cúpula da Igreja Universal com o governo Bolsonaro, de quem é aliada, por causa da crise enfrentada pela instituição religiosa em Angola transbordou na noite desta sexta-feira (14) no “Jornal da Record”.
Ao narrar a chegada ao Brasil de um segundo grupo de integrantes da Universal expulsos do país africano “em ações de perseguição religiosa e política”, o apresentador Luiz Fara disse: “O Ministério das Relações Exteriores, que deveria proteger os brasileiros em Angola, falhou na missão. E o governo brasileiro também foi omisso, e não atuou de forma ativa para evitar a deportação dos missionários”.
Em seguida, entrevistado no aeroporto, o bispo Renato Cardoso, responsável pela Igreja Universal no Brasil e genro de Edir Macedo, reiterou a crítica: “O que mais nos indigna não é o que está acontecendo lá em Angola. É a ausência de autoridades brasileiras para interceder pelos pastores, pelos brasileiros em um país estrangeiro. Até quando o governo brasileiro vai ficar calado, passivo, diante desta situação?”.
Cardoso lembrou o apoio da Igreja Universal ao governo Bolsonaro e reclamou: “[O governo] já deveria estar fazendo cumprir os seus tratados internacionais com a Angola. Esse é o protesto, especialmente do povo cristão, do povo católico, do povo evangélico, que apoiou esse governo, faz parte da base do governo. Mas, agora recebe em troca uma omissão. É muito triste e decepcionante para o povo cristão no Brasil”.
https://twitter.com/jornaldarecord/status/1393354264005709832?ref_src=twsrc%5Etfw
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