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Rede admite separação do PSB no apoio a candidatos a governador

Rede admite separação do PSB no apoio a candidatos a governador

Dirigentes da Rede Sustentabilidade admitem separação com o PSB em diferentes disputas estaduais, caso o novo aliado feche alianças com candidatos a governador ligados a Aécio Neves ou a Dilma.

Em busca de palanques regionais para sua provável candidatura ao Planalto, Eduardo Campos negocia acordos com nomes do PSDB em ao menos seis Estados, e com petistas em outros dois.

Essas negociações não agradam os dirigentes da Rede.  “Vamos tentar unificar o máximo possível nos Estados, mas, se não tiver unidade, cada um segue seu caminho”, disse Pedro Ivo, um dos líderes mais próximos a Marina.

No último dia 8, Campos voltou a discutir com Aécio apoio mútuo em alguns Estados para reforçar a oposição à candidatura de Dilma.

O PSB cogita apoiar nomes tucanos em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pará e Ceará, em troca do apoio do PSDB em Pernambuco, Paraíba e Roraima.

Para integrantes da Rede, a prioridade é lançar candidaturas próprias do PSB para “despolarizar” o debate.

“Não tem sentido apresentar uma chapa alternativa ao governo federal para afirmar uma nova política e ter alianças para governo com PSDB ou com PT”, afirma Pedro Ivo.

Esse ponto, que para o deputado Walter Feldman (PSB-SP) é hoje “um dos problemas mais sérios” da união Rede/PSB, deverá ser tema central de reunião entre dirigentes da Rede hoje em Brasília.

Saiba Mais: Folha