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Reforma da Previdência é aprovada depois de ação truculenta da PM

Alesp – Assembleia Legislativa de São Paulo. Foto: Divulgação

Do Estadão:

A votação da reforma da previdência paulista, que foi aprovada por 59 votos a 32 nesta terça-feira, 3, na Assembleia Legislativa, foi marcada por confusão. Servidores que protestavam contra o projeto do governador João Doria (PSDB) entraram em confronto com a Tropa de Choque da Polícia Militar, que estava dentro do prédio.

Servidores tentaram invadir o plenário, que estava com portas fechadas. Um grupo de pessoas tentou arombar uma das portas de acesso às galerias e a Polícia Militar reagiu com gás de pimenta. Em confronto, objetos foram arremessados contra os policiais. Um dos manifestantes abriu um hidrante no corredor da Casa, encharcando o chão.

A confusão ainda continua no lado de fora da Alesp. No fim da manhã, para tentar dispersar manifestantes na frente do prédio, a polícia jogou pelo menos duas bombas de efeito moral e cerca o local. Os corredores da Assembleia precisaram ser esvaziados por causa do gás lacrimogêneo.

Após a convocação de uma sessão extraordinária para votar a reforma a partir das 9h desta terça, deputados da oposição chamaram servidores para comparecer à Casa uma hora antes para dar início a um protesto. As sessões extraordinárias costumam ser realizadas à noite, mas foi convocada excepcionalmente para a manhã. “O presidente da Casa está utilizando todos os recursos e artimanhas para acelerar a votação da PEC”, diz uma nota divulgada pela bancada do PT na Alesp.

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