Reinaldo Azevedo: ao não incluir Adriano na lista, Moro o entregou a seus algozes

Da coluna de Reinaldo Azevedo no UOL:
Em 31 de janeiro, mesmo dia em que Adriano Magalhães da Nóbrega escapava a um primeiro cerco na Bahia, o ministro da Justiça, Sergio Moro, divulgava a lista de criminosos procurados em razão da sua periculosidade. E, ora, ora, Ariano Magalhães da Nóbrega não estava lá.(…)
Fato: ao não incluir Adriano na lista — o que indica o índice de periculosidade do bandido e sua importância para desbaratar estruturas criminosas —, o ministro estava, na prática, entregando o homem a seus antigos amigos e, presentemente, algozes. Não é questão de querer, mas de fato.
Adriano foi morto pela Polícia da Bahia, é verdade, não por milicianos. Foi a forma que tomou, nesse caso, o dar de ombros do ministro da Justiça. E, reitere-se, miliciano morto não fala. Que sirva de lição a quem ainda pode falar.