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Relembre eletrodomésticos que já foram indispensáveis, mas caíram em desuso

Eletrodomésticos antigos. Foto: ilustração

Os anos 1970, 1980 e até parte dos anos 90 foram marcados por eletrodomésticos que facilitavam a vida na cozinha, no preparo do café ou no cuidado com as roupas. Alguns deles eram considerados verdadeiras inovações da época. Mas, com o tempo, a tecnologia mudou, os hábitos também — e muitos desses aparelhos simplesmente sumiram das prateleiras (e das casas).

Um exemplo clássico é o espremedor de laranja manual elétrico, aquele com motor barulhento que girava o cone plástico. Era queridinho nos cafés da manhã, mas acabou substituído por modelos manuais simples ou sucos prontos. O mesmo destino teve a panela elétrica de arroz antiga, grande, pesada e difícil de limpar — hoje superada por modelos multifuncionais e air fryers.

Outro item comum nos lares era a enceradeira elétrica, usada para dar brilho no piso de taco ou cimento queimado. Com a popularização de porcelanato, laminado e piso vinílico, ela perdeu lugar. O ferro de passar com caldeira, que exigia água fervente à parte, também desapareceu com a chegada dos modelos a vapor.

Ainda nos armários, havia espaço para a sandwicheira de ferro fundido, pesada e difícil de esquentar. Era uma herança do fogão a gás, mas saiu de cena com as sanduicheiras elétricas e grills. Já o multiprocessador de alimentos — aquele enorme, com peças difíceis de montar — virou um trambolho esquecido, vencido pelos mixers e liquidificadores potentes de hoje.

Por fim, quem se lembra do rádio-relógio digital com despertador? Ele ficava na cabeceira da cama, piscando em vermelho, e tocava alto às 6 da manhã. Hoje, foi substituído pelo celular — junto com tantos outros aparelhos que, apesar de obsoletos, seguem vivos na memória de quem viveu uma era em que cada aparelho tinha uma única função, mas era tratado como tesouro.