Não é cloroquina: Remédio que evita Covid-19 é autorizado pela Anvisa para uso emergencial
O primeiro medicamento para evitar a contaminação por Covid-19 a receber autorização, pela Anvisa, para uso emergencial é o Evusheld, desenvolvido pela empresa farmacêutica AstraZeneca. O remédio é indicado para quem tem o sistema imunológico comprometido ou é alérgico às vacinas. A informação é do jornal O Globo.
A aprovação ainda é em caráter experimental. O remédio tem indicação profilática, ou seja, pode ser usado para evitar a doença, antes da pessoa ser infectada pelo vírus. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Evusheld consegue neutralizar também a variante ômicron. No entanto, há restrições e apenas algumas pessoas poderão fazer uso do remédio. Ele não substitui a vacina para a maioria das pessoas.
“O Evusheld é indicado para as pessoas com o sistema imunológico comprometido de forma moderada ou grave, em razão de alguma doença ou tratamentos, nas quais as vacinas são menos efetivas. É o caso, por exemplo, de quem faz tratamento contra câncer, tenha passado por transplante de órgão, ou por infecção por HIV avançada ou não tratada”, diz o jornal O Globo.
Leia mais:
1. Putin deve enviar delegação em resposta a Zelensky, para negociar, diz o Kremlin
2. Lula vence todos no 2º turno e Bolsonaro supera apenas um, diz pesquisa
3. Em Minas Lula tem mais que o dobro dos votos de Bolsonaro, diz pesquisa; Veja números
Evusheld é indicado a quem tem contraindicação às vacinas
“A vacinação é a melhor estratégia da profilaxia, mas é importante também colocar novos produtos à população, em especial aos profissionais de saúde que tanto batalham, e a todos os pacientes que não podem usar a vacina”, disse Meiruze de Sousa Freitas, relatora do processo de autorização do remédio na Anvisa.
Ele é recomendado a quem tem contraindicação às vacinas, caso dos alérgicos aos componentes dos imunizantes. Pessoas com menos de 40 quilos ou menos de 12 anos não poderão usar o remédio, assim como pessoas que tomaram vacina contra a Covid-19 há menos de duas semanas. Também não é permitida a administração por quem teve exposição recente a outra pessoa infectada pelo vírus.
Como termina o conflito
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 24, 2022