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Repórter acusada de usar seios para ajudar o PCC processa Band e perde; entenda

A ex-repórter Luana Domingos, no “Superpop”, da RedeTV! Foto: Reprodução

A ex-repórter Luana Domingos, conhecida como Luana Don, teve sua ação por danos morais contra a Band negada pela Justiça de São Paulo. Ela havia processado a emissora por reportagens de 2017 que a associavam ao PCC (Primeiro Comando da Capital), alegando que a jornalista teria levado mensagens nos seios para presos, algo que sempre negou.

Segundo o site notícias da TV, a ação foi movida com o pedido de R$ 200 mil de indenização, mas considerada improcedente pelo juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª Vara Cível, que também a condenou a pagar R$ 20 mil em custas e honorários advocatícios.

O juiz reconheceu o caráter sensacionalista dos programas policiais, mas concluiu que a Band não cometeu ato ilícito ao noticiar o fato, uma vez que a emissora apenas relatou informações de autoridades policiais, o Ministério Público e o Judiciário, que, à época, consideravam Luana envolvida com a facção criminosa.

Luana foi absolvida em 2021, quando o Tribunal de Justiça reconheceu a falta de provas e reformou sua condenação. A cobertura da mídia, no entanto, teve consequências devastadoras para sua vida pessoal e profissional, incluindo o estresse que teria causado um aborto espontâneo e o adoecimento de seu pai. Ela também tentou processar a Record e o Google, mas as ações não avançaram.