Repórter extremista persegue colegas, espalha fake news e diz que ‘odeia feministas’
Do UOL:

Ao menos seis jornalistas mulheres que trabalham em emissoras de TV como Globo, Band e SBT relatam terem sido importunadas, nas redes sociais e pelo telefone, pelo repórter Bernardo Lima, de 30 anos, que se apresenta como dono de uma web rádio que faz cobertura esportiva em Minas Gerais. Os relatos vão desde ofensas e comentários inoportunos e recorrentes a ameaças de exposição com histórias falsas.
Uma das jornalistas afirma ter tido a senha do Facebook descoberta por Bernardo, que teria ameaçado expor publicamente uma história inventada por ele. Outra profissional diz que o repórter chegou a comentar com uma conhecida dela que gostaria de matá-la.
(…) Outros jornalistas que conhecem o repórter pessoalmente costumam ouvi-lo dizer que “odeia feministas”. Bernardo já trabalhou presencialmente em eventos de vôlei e de MMA, além de treinamentos de clubes de futebol locais. Em 2016, chegou a cobrir um treino da seleção brasileira de futebol em Belo Horizonte.
Em 2018, ele admitiu ter falsificado a carteirinha da Associação Mineira de Cronistas Esportivos (AMCE), de acordo com uma troca de emails à qual a reportagem teve acesso. Nas mensagens, Bernardo justificou a falsificação dizendo que precisava se defender de ataques de colegas de imprensa, sob a alegação de que estava “sendo vítima de difamação”.
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