Restaurantes de SP inovam com sushi em pé, festas de café e limite de tempo nas mesas

São Paulo tem experimentado novas tendências gastronômicas inspiradas em culturas de diferentes partes do mundo. Um exemplo é o Standing Sushi Bar, no bairro de Pinheiros, que traz ao Brasil o conceito japonês do “tachigui”, onde os clientes comem em pé para garantir agilidade e informalidade, sem perder a qualidade. Peças como o sushi de bluefin (R$ 45) e hand rolls preparados na hora reforçam a proposta de uma experiência rápida e interativa com o sushiman.
Outra novidade em ascensão são as “coffee parties”, festas matinais que substituem os tradicionais drinques por cafés especiais. Inspiradas em eventos de Londres e Berlim, elas acontecem mensalmente no Choribar e esporadicamente na Casa Hario, com música animada, comidinhas e clima descontraído até as 15h. A proposta atrai principalmente o público jovem e ganha cada vez mais espaço em São Paulo.
Para controlar o tempo à mesa, o Baixo Gastronômico adotou um sistema de turnos, comum em Buenos Aires, com horários pré-definidos para os clientes aproveitarem o famoso buffet de feijoada (R$ 129). A medida garante fluxo constante no restaurante, que só funciona aos sábados e uma sexta-feira por mês, evitando longas ocupações de mesa que comprometem o serviço.
A inovação também chega às bebidas com alta tecnologia. A chef Isabela Honda, da Joya Boulangerie, investiu em equipamentos como a máquina Nitron, que injeta nitrogênio em drinks como mate com tangerina, e a sofisticada cafeteira Gaggia Milano La Reale, avaliada em R$ 180 mil. As tecnologias ajudam a extrair sabores únicos e posicionam o café como uma experiência sensorial de alto nível na capital paulista.