RJ: deputado acusa Ludmilla de racismo religioso e pede investigação ao MP

O deputado estadual Átila Nunes (PSD-RJ) apresentou uma representação ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro contra a cantora Ludmilla. Ele solicita a instauração de um procedimento administrativo para investigar um possível crime de racismo religioso envolvendo crenças de matriz africana, como o candomblé e a umbanda.
O caso envolve um cartaz com a frase “só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas”, exibido durante o show da artista no festival Coachella, nos Estados Unidos. A equipe de Ludmilla alegou que houve uma descontextualização de um material feito para denunciar mazelas sociais.
No documento apresentado, o deputado afirma que, para muitas pessoas, os Tranca Rua “são entidades dignas de respeito e devoção” e que a cantora propagou “para milhões de espectadores que essas entidades são sinônimo de condutas malignas”.
Por meio de seu perfil no X (antigo Twitter), Ludmilla se defendeu e negou ter atacado qualquer religião. “Não me coloquem nesse lugar, vocês sabem quem eu sou e de onde eu vim. Não tentem limitar para onde eu vou. Respeito todas as pessoas como elas são, independentemente de qualquer fé, raça, gênero, sexualidade ou qualquer particularidade que as façam únicas.”
Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar pra falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe.
Hoje tiraram do contexto uma das imagens do video do telão do show em Rainha da Favela, que traz diversos registros de espaços e realidades a qual eu cresci e vivi por muitos… pic.twitter.com/sdP8JhoLmh— LUDMILLA (@Ludmilla) April 22, 2024
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