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Roberto Jefferson seguia comandando PTB mesmo após prisão, diz deputado

O deputado estadual Rodrigo Valadares (UB-SE), em depoimento à Polícia Federal, relatou que o ex-deputado Roberto Jefferson continuava ditando as regras do partido, mesmo após sua prisão.

Apesar de ter ocupado o cargo de Secretário de Finanças Nacional da legenda, de 30 de novembro a 11 de março deste ano, Valadares afirma que nunca teve acesso às senhas para gerenciar o sistema financeiro, pois o controle ficava com integrantes da gestão afastada ligada a Jefferson, e completa firmando que Roberto Jefferson presidia o partido informalmente.

Em publicação feita no grupo de WhatsApp do diretório nacional do PTB, o secretário jurídico do partido, Luiz Gustavo Pereira da Cunha mostrou uma carta do ex-deputado demitindo a então presidente do partido, Graciela Nienov.

Com a saída de Nienov, o deputado Marcus Vinícius de Vasconcellos Ferreira, conhecido como “Neskau”, assumiu o cargo, que durou pouco tempo, já que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou no dia dia 29 de março, o afastamento dele por 180 dias.

Quando questionado se Roberto Jefferson estaria utilizado as verbas públicas do fundo partidário do PTB para fins ilícitos, como publicação e disseminação em massa de ataques escancarados e reiterados às instituições democráticas e ao próprio Estado democrático de direito, Valadares responde:  “Já ouviu falar sobre tal prática, mas como nunca geriu as finanças do partido, não teria como comprovar tal fato”.

Roberto Jefferson teve a prisão preventiva (por tempo indeterminado) decretada em 13 de agosto. A autorização partiu de Moraes, no âmbito do chamado “inquérito da milícia digital”.

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