Rodrigo Pacheco sobre abertura de CPI: “Não pode ter viés eleitoral”

Nesta terça-feira (12), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se posicionou contrário a uma eventual Comissão Parlamentar de Inquérito. Na avaliação dele, uma CPI não pode ter “viés eleitoral” faltando seis meses para as eleições deste ano.
Senadores estão vivendo uma guerra interna para criar comissões. Nas últimas semanas, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tem trabalhado para juntar assinaturas para que haja uma CPI que investigue as irregularidades nos repasses de verbas do Ministério da Educação.
Carlos Portinho (PL), que faz parte da base de Jair Bolsonaro, resolveu responder ao coletar assinaturas para uma CPI que investigue obras dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT).
Quem decide se abre ou não a comissão é o presidente do Senado. Atualmente, Pacheco é quem preside a casa. Ele explicou que não há nenhuma CPI na mesa até o momento.
Rodrigo Pacheco e as declarações sobre a CPI
“Eu não estou afirmando, da iniciativa dessas CPIs, que tenham elas necessariamente cunho eleitoral, mas é muito importante que haja muita prudência e muita cautela para que uma CPI, caso deva existir, tenha um propósito firme de apurar um fato ilícito. Não pode ter viés eleitoral”, relatou.
“Nós estamos muito próximos de uma eleição, e que nós não utilizemos o parlamento e o Poder Legislativo através de uma CPI para enviesar a discussão política para viés eleitoral”, completou.