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Roger Waters acusa boicote na Argentina e Uruguai: “Não tenho onde ficar”

Roger Waters se apresenta ao vivo no palco durante um show na Mercedes-Benz Arena em Berlim em 17 de maio de 2023. Foto de Frank Hoensch / Getty Images

O músico britânico Roger Waters, ex-líder da icônica banda Pink Floyd e notório ativista pró-palestino, expressou nesta quarta-feira (15) sua indignação por não encontrar acomodações em Buenos Aires e Montevidéu, alegando ser alvo de um “boicote” orquestrado pelo “lobby israelense”.

Líderes judaicos no Uruguai, como Roby Schindler, presidente do Comitê Central Israelita, e Franklin Rosenfeld, representante da ONG judaica B’Nai B’Rith, classificaram o artista como um “difusor” de ódio anti judaico, ameaçando boicotar o Sofitel Montevidéu se decidisse hospedar o “artista antissemita”. Waters negou ser antissemita, reforçando suas críticas às ações do governo israelense.

Após sua recente apresentação no Brasil como parte da turnê de despedida, Waters tem programadas performances em Montevidéu nesta sexta-feira (17) e nos dias 21 e 22 em Buenos Aires. No entanto, ele revelou ao jornal argentino Página 12 que será forçado a permanecer hospedado em São Paulo devido à falta de opções nas outras cidades.

“Fecharam as portas para mim em Montevidéu, não tenho onde ficar. Terei que voar diretamente para lá no dia do show”, declarou, mostrando frustração com a situação que, segundo ele, o impedirá de compartilhar uma refeição na quinta-feira com seu amigo, o ex-presidente uruguaio José Mujica. Ao ser questionados pela AFP, diversos hotéis de destaque na capital uruguaia optaram por não comentar o assunto. Waters acusou o “lobby israelense” de influenciar os hotéis em Buenos Aires e Montevidéu, organizando um boicote baseado em falsas alegações sobre ele.

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