Rosane, ex-Collor, também participou de protesto contra a corrupção
Do cada minuto:
“Nós temos que plantar coisas boas para colher bons frutos, mas no atual governo isto não está acontecendo”, foi o que disse Rosane Malta, vestida com uma camisa amarela com os dizeres “Fora Dilma”. A ex-primeira-dama do governo de Fernando Collor (PTB) se camuflou bem na multidão que protestava contra a corrupção e pela moralidade e a legalidade no poder público.
Mas quem conhece a história bem sabe como a então Rosane Collor se comportou quando teve a oportunidade de semear o dinheiro público para produzir frutos que alimentariam a população pobre do Brasil.
Alvo da CPI da Fome, de 1993, a polêmica ex de Collor foi condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver quase R$ 2 milhões aos cofres públicos, fruto de irregularidades cometidas na compra de alimentos, quando esteve à frente da extinta Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA).
A decisão do TCU, de 3 de março de 2010, concluiu pela condenação de Rosane ao pagamento de R$ 1,8 milhão por “omissão em ato antieconômico”. O Blog não conseguiu apurar se os valores já foram pagos. Mas o processo dá conta da deterioração de 53,5 toneladas de alimentos adquiridos pela fundação para serem distribuídos às populações carentes dos estados de Goiás e do Maranhão. E o TCU entendeu que Rosane tinha deixado de aplicar sanções a empresas que venderam os alimentos, dos quais 25% estavam deteriorados pouco mais de dois meses do recebimento e a quatro meses do prazo de validade.
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