Rota matou advogado e não ‘Ferrugem do PCC’, diz Ouvidoria de SP

A Ouvidoria da Polícia de São Paulo está solicitando esclarecimentos à corregedoria da PM e à Polícia Civil sobre a morte do advogado Carlos Alves Vieira, ocorrida em Itaquaquecetuba, em 28 de novembro. A OAB-SP também acompanha as investigações, exigindo que todos os fatos sejam esclarecidos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Vieira era supostamente integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), com o apelido de “Ferrugem” e envolvimento em tráfico de drogas. Durante uma abordagem policial, teria entrado em confronto com a Rota e sido alvejado por nove tiros.
Entretanto, testemunhas que prestaram depoimento à Ouvidoria refutam a versão oficial, alegando que Vieira não teria tido envolvimento com o crime organizado. Elas preferiram permanecer anônimas por receio de represálias.
Segundo a OAB de Arujá, onde o advogado havia recebido sua carteira recentemente, ele era empresário e pai de dez filhos, sem antecedentes criminais. Jornalistas como Josmar Jozino sugerem que a morte de Vieira pode ter sido um erro, já que ele compartilhava o apelido com um líder do PCC de alta periculosidade, alvo real da operação policial.
