Ruralistas levam fake news para defender Marco Temporal no STF

Nesta quinta (02), em julgamento, ruralistas apresentaram fake news para defender Marco Temporal no STF. Eles levaram dados que já foram refutados por organizações não governamentais e pelo menos uma entidade do agronegócio. A informação é do UOL.
Dados
O representante da Sociedade Rural Brasileira, afirmou que com o afastamento do “marco temporal”, “levaríamos a demarcação de cerca de 30% do território nacional como terras indígenas”.
Representante da Associação Brasileira dos Produtores de Souza, citou “o estudo econômico do Imea”, que teria concluído que o impacto negativo de empregos só em Mato Grosso “será significativo”.
O “Agrosaber” publicou um anúncio a favor do “marco temporal” sob o argumento de que haverá enormes prejuízos no campo se a tese for afastada pelo STF.
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Mentira
As supostas conclusões dos dados citados, contudo, já foram questionadas e desmentidas em diversas frentes nos últimos dias.
Na última segunda-feira (30), o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio foi indagado se a rejeição do “marco temporal” trará algum impacto negativo ao agronegócio.
“Não traz, não traz e assim, foi até publicado aí números astronômicos de perdas. Sinceramente, eu não vi nenhum estudo sério mostrando isso. Nenhum. Olha que eu procuro e leio todos”, respondeu Marcelo Britto.