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Rússia atenua acusações contra ativistas e brasileira pode ser liberada

A Rússia atenuou nesta quarta-feira as acusações contra um grupo de 30 ativistas do Greenpeace detidos durante um protesto em uma plataforma de petróleo no Ártico em 18 de setembro. Entre os acusados está a brasileira Ana Paula Maciel.

O processo inicial por pirataria foi substituído pela acusação de vandalismo. Em teoria, a mudança reduz a duração da pena de 15 anos para sete anos de prisão no caso de uma condenação.

Ativistas brasileiros do Greenpeace afirmaram que dizer que os ativistas são culpados de vandalismo é “uma acusação igualmente absurda”. A entidade afirmou que contestará a ação da Justiça russa.

Os ativistas estavam no navio Artic Sunrise, que foi capturado por forças de segurança russas depois que membros de sua tripulação tentaram escalar uma plataforma de petróleo.

Todas as pessoas a bordo – 28 ativistas e dois jornalistas – foram detidos e permanecem na cidade portuária de Murmansk (norte da Rússia).

Na semana passada 11 vencedores do prêmio Nobel escreveram ao presidente russo, Vladimir Putin, pedindo que as acusações de pirataria fossem retiradas.

No mês passado, Putin disse que os ativistas violaram a lei internacional, mas que era “evidente” que eles não eram “piratas”.

 

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BBC BRASIL