São Paulo vai exigir comprovante de vacinação para eventos, shoppings e restaurantes

Do G1
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta segunda-feira (23) que a população vai precisar de um “passaporte da vacina” para entrar em eventos, shoppings, restaurantes e outros estabelecimentos.
O documento será emitido por um aplicativo.
“O conceito principal é que os estabelecimentos só vão poder aceitar pessoas que estejam com vacina [contra a Covid-19]. Esse é o passaporte. Se o estabelecimento estiver com pessoas sem vacina e isso for observado pela Vigilância Sanitária, ele sofrerá multa. Então vamos oferecer um mecanismo para que esses locais identifiquem quem tem vacina. Vamos fornecer o sistema para que ele baixe na plataforma e-Saúde e faça a leitura do QR Code”, disse Nunes em coletiva de imprensa.
Os cidadãos deverão baixar o aplicativo, que deverá ser lançado até sexta-feira (27), efetuar o cadastro e emitir um QR Code.
A leitura do código vai permitir que os estabelecimentos saibam se a pessoa está com alguma dose atrasada, caso em que deverá ser barrada. (…)
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SP tem 2 mil certidões de recusa à vacina da covid
A cidade de SP tem duas mil certidões de recusa de aplicação da vacina da Covid-19.
Há 20 dias, Ricardo Nunes sancionou uma lei que visa acabar com as recusas a determinado imunizante.
Com a lei, os paulistas que se negarem a tomar a vacina disponível na data terão que assinar um termo de recusa.
Até o momento, 2.031 termos de recusa já foram assinados pelos paulistas.
Terceira dose no Brasil
A secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite Melo, reconheceu a necessidade de que parte da população brasileira receba uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.
A declaração foi dada na Comissão Temporária da Covid-19 no Senado Federal nesta segunda-feira (16).
Rosa disse:
“Em determinadas faixas etárias, para determinados imunizantes, realmente está diminuindo essa proteção (das vacinas)”.
Ela também apontou o seguinte:
“Temos estudos preliminares, porém esses estudos ainda não foram publicados, são discussões internas.”