Seca histórica faz governo considerar retorno do horário verão
Com o agravamento da seca no Brasil e a aproximação dos meses mais quentes do ano, o governo federal voltou a considerar o retorno do horário de verão, uma medida que não é adotada desde 2019. A decisão será baseada em estudos que estão sendo elaborados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com previsão de serem apresentadas ao presidente Lula nos próximos dias.
Atualmente, cerca de 50% da energia elétrica do Brasil provêm de usinas hidrelétricas. Com a escassez de chuvas, os níveis dos reservatórios das hidrelétricas são críticos, gerando preocupação quanto à capacidade de fornecimento de energia no país. Além disso, o aumento do uso de aparelhos como ar condicionado e ventiladores, comum em períodos de calor intenso, agrava o consumo de energia, elevando a demanda nos horários de pico.
O horário de verão, em tese, ajuda a reduzir o consumo de energia durante a noite, ao postergar o acionamento de luzes e outros equipamentos. No entanto, especialistas indicam que a eficácia dessa medida pode ser limitada nos dias atuais.
O Ministério de Minas e Energia confirmou que está analisando a possível volta do horário de verão com base em diversos aspectos, como a previsão de chuvas e o impacto na economia. A decisão final será tomada nas próximas semanas, após a conclusão dos estudos pela Aneel e pelo ONS.
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