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Secretária do governo Bolsonaro afirma que tudo na Fiocuz envolve LGBTI, Lula Livre e minorias

Mayra Pinheiro é uma das principais dirigentes do ministério e das mais alinhadas ao bolsonarismo

De Malu Gaspar na Piauí 

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O grupo que hoje comanda o ministério tem como objetivo interferir na direção da Fundação Oswaldo Cruz, uma das principais instituições de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a saúde, e na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, que regula e autoriza as pesquisas científicas no Brasil. É o que indica um áudio enviado pela secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, a aliados no ministério, sobre as polêmicas envolvendo os dois órgãos. O áudio, a que piauí teve acesso, começou a circular entre gestores do setor de saúde no início de maio. Tudo indica que tenha sido gravado em 2019.  A secretária é hoje uma das principais dirigentes do ministério e das mais alinhadas ao bolsonarismo. Na gravação, ela diz que a gestão da Fiocruz é pautada por questões relativas às minorias e que a fundação tem um “pênis” na porta de sua sede. “Tudo deles envolve LGBTI. Eles têm um pênis na porta da Fiocruz, todos os tapetes das portas são a figura do Che Guevara, as salas são figurinhas do Lula Livre, Marielle vive.”

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A Fiocruz afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre o áudio e, em  nota, disse estar concentrando esforços em pesquisas e testes no enfrentamento da Covid-19.  Procurada pela piauí, a assessoria da secretária no Ministério da Saúde não se pronunciou até 15h.