Seguranças que assassinaram João Freitas no Carrefour recorreram ao direito de ficar calado em depoimento
Da Folha:

Os dois seguranças filmados espancando João Alberto Silveira Freitas, 40, no Carrefour, em Porto Alegre na última quinta-feira (19), usaram o direito constitucional ao silêncio após serem presos em flagrante. Beto, como era conhecido, morreu no local. A vítima foi sepultada neste sábado (21), em uma cerimônia com familiares e amigos.
Os seguranças Magno Braz Borges e Giovane Gaspar optaram por não dar depoimento à polícia após serem presos. Por este motivo, eles ainda não foram ouvidos pela Polícia Civil, que agora precisa de autorização da Justiça para interrogá-los.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre, o prazo inicial para a conclusão do inquérito é de dez dias, podendo ser prorrogado por mais 15 dias. Caso o inquérito seja concluído no prazo inicial, eles deverão ser ouvidos ainda nesta semana.
A Justiça converteu a prisão por flagrante em prisão preventiva na última sexta-feira (20).
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