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Sem indicar origem de R$ 102 mil, ex-assessor de Bruno Covas tem inquérito arquivado

Reportagem de Luiz Vassallo no blog de Fausto Macedo no Estadão informa que, mesmo sem convencer a Justiça Federal sobre a origem dos R$ 102 mil apreendidos em mala no aeroporto de Congonhas, em 2014, Mário Welber, ex-assessor do prefeito Bruno Covas (PSDB) à época em que o tucano era deputado estadual, viu seu inquérito por lavagem de dinheiro ser arquivado.

De acordo com a publicação, Welber foi assessor de Covas entre 2009 e 2010. Em setembro de 2014, foi preso pela Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, levando na pasta de mão R$ 102 mil em dinheiro vivo e um envelope com 16 cheques da Caixa Econômica Federal em branco, assinados ‘Eleição 2014 Bruno Covas Lopes’.

Em depoimento, Welber afirmou que ‘os valores lhe pertencem e que são fruto de seu trabalho, que portava tal quantia, pois visava realizar alguns negócios em São Paulo, dentre eles a compra de um veículo’. Consta nos autos que, ‘quanto aos cheques, afirmou que lhes foram entregues por Ricardo Torres, administrador e coordenador da campanha eleitoral de Bruno Covas, com o fito de serem levados a uma pessoa chamada Ulisses na cidade de São José do Rio Preto’ – interior de São Paulo, complementa O Estado de S.Paulo.

Bruno Covas e Mário Welber. Foto: Reprodução do site de Bruno Covas