Sem noção, Thaís Oyama dá “seis meses” para Bolsonaro “começar” vacinação

Thaís Oyama conseguiu escrever este texto inacreditável no UOL:
México, Chile e Costa Rica já estão vacinando suas populações contra a Covid-19.
Os governos dos três países firmaram acordos de compra com a Pfizer no início do segundo semestre e receberam as primeiras doses da vacina no último dia 24, véspera do Natal.
(…)
O presidente Jair Bolsonaro disse na semana passada não entender por que tanta pressa pela chegada das vacinas. Mais recentemente, afirmou não dar bola para a pressão em torno do assunto.
Ontem, parece ter começado a mudar de ideia. Postou em sua conta no Facebook que (também) “tem pressa pela vacina” e que “tão logo um laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à Anvisa, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma gratuita e não obrigatória”.
Pesquisa Exame/Ideia Big Data divulgada na semana passada mostrou quão alto é o grau de ansiedade dos brasileiros pelo início da imunização. Quase 70% dos entrevistados disseram esperar receber a vacina ainda no primeiro semestre do ano que vem. Segundo cruzamento feito pelo instituto, a maior parte desses 70% é formada por apoiadores do governo federal. Isso significa que, se a expectativa da vacinação ainda no primeiro semestre se frustrar, essa frustração poderá cair direto na conta do governo Bolsonaro.
Se é verdade, portanto, que o presidente não dá bola para a pressão sobre a vacinação, deveria começara a dar. Até porque amanhã começa a dos argentinos.
No título original, Thaís Oyama dava seis meses para Bolsonaro começar a vacinar. Seis meses!
Agora ela alterou o título para: “Se vacinação não começar logo, Bolsonaro perderá apoio entre apoiadores”.
Mas o print, meus amigos, é eterno.