Sem punições, crimes sexuais e violência são encorajados no ‘Discord’
Desde semana passada, após uma matéria exibida pelo Fantástico no domingo (30), o Discord tem sido pauta sobre a importância da regulação de sites e plataformas de internet, e pode ser assunto na PL das Fake News. Na matéria, houve flagrantes de crimes como exploração sexual, pedofilia, automutilação, racismo, apologia do nazismo, maus tratos de animais e incitação a assassinatos.
O Discord surgiu em 2015, e suas funcionalidades e integração com plataformas de jogos, atraiu o público jovem. O formato de grandes grupos, conhecidos como servidores, permite que os usuários postem conteúdo e tenham acesso ao material sem qualquer filtro de idade. Além disso, as chamadas de vídeo ao vivo, por exemplo, não são armazenadas para qualquer análise posterior, o que dificulta qualquer análise e regulação.
As investigações da Promotoria de Minas Gerais já encontraram vítimas e autores de crimes com idades entre 11 e 15 anos. Enquanto as células de São Paulo, e Rio Grande do Sul ajudam nas análises, a unidade catarinense procura relações dos grupos presentes no Discord com os crimes cometidos nas escolas. O Ministério Público Federal também apura casos de pornografia infantil.