Senador bolsonarista entra na mira do STF por suspeita de ligação com grileiros

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma investigação da Justiça Federal do Pará contra o senador bolsonarista Zequinha Marinho (Podemos-PA) por suposta ligação com organização criminosa que pratica grilagem em territórios indígenas. A informação é da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
A apuração teve início em agosto de 2022, quando o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encontrou cinco barracos, veículos e mais de 50 pessoas em inspeção em Terra Indígena no Pará. O senador foi citado como político ligado a Jassônio Leite, apontado como um dos maiores grileiros de terras do tipo na Amazônia.
“No transcorrer das investigações, constatou-se que os crimes teriam sido liderados por Jassônio Leite, o qual possui fortes ligações com o Senador Zequinha Marinho, e que por meio de um de seus assessores estaria fazendo uso da função pública para interferir diretamente nos interesses econômicos que colidem com a demarcação da terra indígena Ituna-Itatá”, diz o juiz federal Leonardo Araújo de Miranda Fernandes.
O caso foi enviado à Corte por conta de sua conexão com outra investigação envolvendo o senador, que também envolve suspeita de grilagem no estado. Zequinha foi candidato ao governo do Pará em 2022 pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e deixou a sigla em maio de 2023 para se filiar ao Podemos.
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