Senadores articulam reação a ataques de Bolsonaro ao STF

Foto: Reprodução
Um grupo de seis senadores, aliados ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, iniciou um movimento de defesa do STF e do sistema democrático diante de novas ameaças feitas pelo presidente Bolsonaro.
A articulação começou com visitas feitas por esses parlamentares a ministros do Supremo para prestar solidariedade na nova crise que a corte vive com o presidente.
Fazem parte do grupo os senadores Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros, Marcelo Castro, Tasso Jereissati, Eduardo Braga e Simone Tebet.
As conversas tiveram início na terça-feira com o ministro Edson Fachin, que recebeu alguns representantes desse grupo, e se estenderam até a noite de quarta. Também houve reuniões com os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e André Mendonça, diz o Globo.
Nas encontros, a maioria dos magistrados mostrou incômodo com o sentimento de isolamento do STF e com a falta de defesa do Congresso à corte. Nas conversas, os ministros externaram duas preocupações: que o presidente Bolsonaro não reconheça uma eventual derrota ou que ele chegue a inviabilizar as eleições, caso esteja distante do principal opositor no pleito.
Depois dos encontros com os ministros do Supremo, os senadores tiveram uma reunião de cerca de duas horas com Pacheco. Na conversa, se comprometeram em respaldar os atos do presidente do Congresso em defesa da corte e das eleições e traçaram uma estratégia para reagir às ameaças de Bolsonaro.
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