Em sua coluna na Folha, Manuela Cantuária afirma que “o serial killer de Brasília já matou meio milhão de brasileiros e segue impune”.
Roteirista, escritora e membro da equipe do Porta dos Fundos, ela descreve o vilão do filme brasileiro:
“Única característica que difere o antagonista de outros assassinos em série é que ele não possui um QI acima da média”.
Para a colunista, esse é o antagonista do longa-metragem do “Brasil distópico” em que vivemos.
“A história começa em 2018. A vítima é hipnotizada por um mórbido conteúdo que chega pelo celular. Teorias da conspiração, notícias falsas e alertas constantes sobre uma ameaça que ronda o país: o fantasma do comunismo”, descreve o cenário.
Manuela compara a tragédia brasileira com o roteiro típico de um filme de terror, com os famosos clichês da vítima que facilita o trabalho do próprio algoz.
“Na versão canarinho, lá vai ela, munida apenas de seu título de eleitor, em direção à urna eletrônica. Que agonia. Ela ainda não sabe que se encaixa perfeitamente no perfil das vítimas do assassino —é brasileira”.
Ela finaliza com um spoiler:
“Três anos se passaram e o assassino em série atinge a aterradora marca de meio milhão de mortos. A vítima, mantida em cativeiro em sua própria casa, questiona a própria sanidade. Já conhece a identidade do culpado que, surpreendentemente, segue impune. É preciso ter estômago para assistir ao filme até o final, que peca pelo excesso de realismo”.
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