Sindicato de policiais penais protesta contra ida de Lessa para Tremembé (SP)

A transferência do ex-policial militar Ronnie Lessa, preso pelo assassinato da vereadora fluminense Marielle Franco, para o Complexo Penitenciário de Tremembé, no estado de São Paulo, está gerando preocupações de segurança, tanto para ele quanto para a unidade prisional. O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo, Fábio Jabá, afirma que as penitenciárias do complexo são inadequadas para um preso com o perfil de Lessa, devido à sua associação com milícias do Rio de Janeiro e a repercussão de seu crime.
A Penitenciária P1, uma das unidades de Tremembé, é dominada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) e já está superlotada, o que aumenta o risco para o ex-PM, mesmo que ele seja colocado na ala de segurança. Jabá destaca que “Na P1, ele morre”, apontando que a presença de Lessa poderia criar instabilidade na segurança da prisão. Já a P2, conhecida como o “presídio dos famosos”, não recebe presos ligados ao crime organizado, o que torna inadequada sua inclusão, considerado um miliciano.
Para Jabá, o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) seria a opção mais segura para Ronnie, mas esse sistema só pode ser aplicado por ordem judicial. A única unidade adequada para o RDD fica em Presidente Bernardes, no extremo oeste do estado. A decisão de enviar Lessa a Tremembé contraria o posicionamento da SAP, que indicou a unidade em Presidente Venceslau como mais apropriada.
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