VÍDEO – Jovem que tem Síndrome de Down diz que ministro da Educação é quem “atrapalha o Brasil”
Uma jovem portadora de Síndrome de Down deu uma lição para o Ministro da Educação de Bolsonaro, o pastor Milton Ribeiro.
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Jovem com Down dá lição
A jovem gravou um vídeo no TikTok.
E disse que o minsitro “atrapalha o Brasil”, não os deficientes físicos que ele reclamou.
Veja.
Sinistro da Deseducação :
Quanta insensibilidade, preconceito e obscurantismo.
Está mais para Goebels do que para Anisio Teixeira e Paulo Freire.
Que nossas Gretas lhe deem a merecida resposta! pic.twitter.com/glDRWN49xy— Carlos Minc (@minc_rj) August 18, 2021
Ministro ataca deficientes físicos
Milton Ribeiro, o ministro da Saúde que é pastor evangélico, tem um discurso que é contra crianças com deficiências físicas.
Milton Ribeiro afirmou em vídeo na TV Brasil que “alunos com deficiência atrapalham”.
O discurso é revoltante para as pessoas que possuem deficiência.
Como uma criança se sente diante desse ministro?
O ministro da "educação" falou que “alunos com deficiência atrapalham”. Tem noção de como a gente que tem uma deficiência se sente diante disso? É revoltante! pic.twitter.com/6KObL7LDlu
— Tiago #Paralympics (@tiagowsx) August 13, 2021
Governo condenado
A Justiça Federal de São Paulo condenou, em 12 de agosto, o governo federal a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de 200 mil reais por declarações LGBTfóbicas do ministro da Educação, Milton Ribeiro.
O ministro de Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em setembro de 2020, em que diz que ‘gays vêm de famílias desajustadas’.
“E não é normal. A biologia diz que não é normal a questão de gênero. A opção que você tem como adulto de ser homossexual, eu respeito, mas não concordo”, afirmou o ministro.
A ação, movida pela entidade Aliança Nacional LGBTI+, acusa o ministro de homotransfobia, afirmando que “não há como ignorar o potencial ofensivo do discurso de ódio contra um grupo de pessoas com orientações sexuais e identidades de gênero diferentes do padrão cisheteronormativo”.
A Aliança Nacional LGBTI+ informa que vai recorrer pedindo aumento do valor da indenização, pela extensão do dano.