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Siqueirinha, desembargador que humilhou PM, alega ‘mal psiquiátrico’ para não pagar indenização

Do Diário do Litoral:

Desembargador Eduardo Almeida Prado Siqueira rasga multa por não usar máscara na orla de Santos (SP)

“Mal psiquiátrico”. Essa foi uma das alegações do desembargador Eduardo Siqueira, para tentar se livrar da condenação de R$ 20 mil de indenização por danos morais, imposta pela Justiça, após ter humilhado o guarda municipal Cícero Hilário Roza Neto, de 36 anos, em julho do ano passado, em Santos. O guarda tem 15 dias para se manifestar em juízo sobre razões de apelação do magistrado.

Siqueira afirma que vinha sendo acompanhado por médico que lhe prescreveu medicamentos para controle de seu estado emocional. No entanto, no dia do que ele descreve como incidente, não havia tomado a medicação em função da pandemia o que teria alterado ainda mais seu “estado anímico” – emocional de duração relativamente longa.

O desembargador foi multado por não utilizar máscara enquanto caminhava pela praia. Ele recorreu à sentença para tentar não pagar a indenização e ainda tenta anular o direito de justiça gratuita solicitada pelo guarda Cícero
Hilário.

Eduardo Siqueira pede à Justiça que decida pela improcedência da ação com a inversão da condenação ou reduza o valor da indenização e ainda condene o guarda ao pagamento dos honorários de seus advogados.

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