Sob ameaça de greve, governo Bolsonaro marca reunião com membros da PF

Em meio à ameaça de greve da Polícia Federal, o governo Bolsonaro marcou para a tarde desta segunda-feira (18) uma reunião com integrantes da corporação para tentar conter a crise com os policiais. A conversa contará com a presença do ministro da Justiça, Anderson Torres, que também é delegado da PF.
Amanhã, entidades ligadas ao órgão, como a Associação Nacional dos Delegados (APDF) e a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), realizarão assembleias para definir quais respostas serão dadas para o governo, que não atendeu ao pedido por um aumento salarial. De acordo com a jornalista Bela Megale, uma ala da PF defende a ruptura com Bolsonaro.
No texto em que convoca para a reunião, a Fenapef orienta que os 27 sindicatos estaduais ligados a ela “estejam em estado de alerta, mobilização e prontidão, para os possíveis desdobramentos da próxima semana, que poderão incluir: deslocamentos a Brasília e/ou movimentos reivindicatórios nos respectivos estados”.
A informação publicada pela imprensa na semana passada, de que a reestruturação policial não vai acontecer e que o governo concederá um aumento a todo funcionalismo público de 5%, incendiou a PF. A expectativa da categoria, que computou perdas salariais desde a Reforma da Previdência, era ter um reajuste entre 16% e 20% para recompor as perdas inflacionárias dos últimos anos, diz coluna de Bela Megale, no Globo.
Em dezembro, Bolsonaro chegou a assumir publicamente o compromisso com a categoria para corrigir o que chamou de “injustiças”.
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