Socialite Regina Gonçalves deve mais de R$ 100 mil em IPTU de apartamentos no Rio

O “sumiço” da socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, desencadeou conflitos familiares e revelou pendências financeiras. Após três meses desaparecida, ela retornou ao seu luxuoso apartamento no Edifício Chopin, na Avenida Atlântica, em Copacabana, Rio de Janeiro, no dia 26 de abril. Regina, viúva de Nestor Gonçalves, fundador da Copag e fazendeiro falecido em 1994, herdou uma fortuna estimada em 500 milhões de dólares, incluindo joias, obras de arte, fazendas e mansões.
Entretanto, além da disputa judicial envolvendo seu ex-motorista e atual marido, José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, Regina enfrenta uma dívida de 20 meses de condomínio em atraso para os apartamentos 301 e 302 do Chopin, que ela unificou. Além disso, há cobranças pendentes de IPTU, colocando em risco a propriedade dos imóveis. João Chamarelli, empresário e amigo autorizado a falar pela família, revelou que a socialite está sem recursos e corre o risco de perder seus apartamentos em leilão caso não quite as dívidas.
O total do débito dos dois apartamentos com o condomínio é de mais de R$ 100 mil, incluindo o valor de R$ 47.268,44 para cada unidade e a mensalidade de maio, de R$ 4.434,59. As dívidas de IPTU somam R$ 25.361,13 para cada apartamento, com débitos adicionais de anos anteriores, totalizando R$ 91.237,79, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento.
O marido de Regina, que também é seu ex-motorista, supostamente gerencia sua fortuna. No entanto, a socialite afirma que nunca assinou nenhum documento formalizando a união. Os irmãos de Regina têm ajudado a pagar as contas dela, mas a dívida com o condomínio permanece sem resolução. A família está tentando negociar para evitar a perda dos apartamentos, mas ainda não houve acordo. Enquanto isso, Regina acusa o marido de apropriar-se de dinheiro de sua poupança, joias e outros bens, estimados em mais de R$ 20 milhões.
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